#DiadaEducação: Você sabia que a webcam foi criada por dois estudantes? Conheça mais sobre o invento que mudou o mundo
O dia da Educação, comemorado no dia 28 de abril, foi criado para conscientizar a população sobre a importância da educação, seja ela social ou escolar. No início da década de 1990 ninguém poderia prever que a junção do social com o escolar (mais o café rs) mudaria para sempre a tecnologia e a maneira com que nos comunicamos.
Há 22 anos, a internet não tinha mecanismos de busca (isso mesmo, sem Google), redes sociais e nem webcam. E os cientistas, na época estudantes da Universidade de Cambridge, inventaram a webcam porque precisavam de café para terminar os projetos de pesquisa que eram trabalhados em sala de aula.
Assim como os outros estudantes de informática, Quentin Stafford-Fraser e Paul Jardetzky dependiam de uma única cafeteira, que ficava no laboratório de informática. Batizado de Trojan Room, o laboratório sempre abrigava muitos alunos e, por essa razão, o café sempre acabava na hora de mais necessidade.
Para solucionar o problema, Quentin e Paul acoplaram uma pequena câmera Philips no laboratório de informática e a colocaram de frente para a cafeteira. O aparelho capturava uma imagem nova a cada três minutos e foi criado um software de pesquisa para que as imagens aparecessem para quem quisesse saber se tinha café no departamento.
A invenção dos dois estudantes, feita nas horas vagas, revolucionou a maneira do mundo se comunicar e marcou o início das chamadas video chats. Skype, Facetime, vídeos que postamos no Instagram e até mesmo o Snapchat talvez nem tivessem se tornado possíveis sem a criação da webcam.
A dupla não ficou milionária, pois a empresa Connectix pensou no uso comercial do invento e lançou a webcam em escala industrial em 1995. Mas Quentin Stafford-Fraser e Paul Jardetzky ficaram célebres no mundo tecnológico, ganhando cargos de chefia em empresas de tecnologia.
Mais sobre o #DiadaEducação:
Conheça o jovem de 15 anos que inventou o Braille, sistema de leitura e escrita para cegos
Quer mais conteúdo desse tipo? Siga o ENNET nas redes sociais:
Curtir 26